"Claro que o sofrimento é próprio da vida, não nos podemos iludir, mas por outro lado há muitos sofrimentos perfeitamente dispensáveis"
(João francisco de Sousa na revista o Direito de Aprender)
Sem dúvida nenhuma há sofrimentos dispensáveis, a perda de João Francisco de Sousa, no dia 27 de Abril de 2008, é um destes sifrimentos. Deixou na educação popular um vazio imenso. Este homem a quem, em tantos deixou a sua marca, fez Paulo Freire dedicar o livro Pedagogia da Autonomia, salientando uma postura humana, ética e de um intelectualidade orgânica: "À João Francisco de Sousa cujo respeito ao saber de senso comum jamais o fez um basista e cujo o acatamento à rigorosidade científica jamais o tornou um elitista..." (Paulo Freire).
João Francisco marcou a minha juventude, ensinou-me a gostar de Freire, a apaixonar-me pela educação popular, a ser educadora e a permanecer na útopia dos sonhos possíveis. Que a sua morte (violenta em todos os sentidos) nos faça continuar a sonhar por um Brasil, por um mundo de menos dor e de mais respeito. Em síntese, por um mundo mais humano.
Veja uma entrevista realizada com ele na ocasião da sua vinda a Portugal: O Direito de Aprender
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